Pétalas ao Vento
Por Teeh Sant’Anna (com o sopro do sentir)
São como pétalas lançadas ao vento,
não fazem barulho, mas tocam.
Caem devagar, sem pressa de chegar,
e onde pousam, perfumam o instante.
Trazem consigo o sutil —
o que não se vê, mas transforma.
Não gritam, não disputam espaço,
apenas exalam...
a essência mais pura do ser.
Algumas caem em corações partidos
e se tornam remendo invisível.
Outras se perdem no tempo,
mas deixam no ar um perfume eterno.
São versos sem pretensão,
sentimentos sem moldura,
mas cada um carrega
um pouco de luz, um sopro de alma,
uma lembrança de que sentir…
é a verdadeira excelência.
Quem sabe, num dia qualquer,
alguém sinta esse aroma
e entenda:
aquilo que foi lançado ao vento
voltou como abraço.

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