domingo, 26 de março de 2017

Quando plantamos uma roseira,





Quando plantamos uma roseira, 
notamos que ela fica dormindo muito tempo no seio da terra, 
mas ninguém ousa criticá-la, 
dizendo: "Você não tem raízes profundas" 
ou "Falta entusiasmo na sua relação com o campo".
Ao contrário, nós a tratamos com paciência, água e adubo.
Quando a semente se transforma em muda, 
não passa pela cabeça de ninguém condená-la como frágil, 
imatura, incapaz de nos brindar imediatamente com as rosas que estamos esperando. 
Ao contrário: nos maravilhamos com o processo do nascimento das folhas seguido dos botões, 
e, no dia em que as flores aparecem, 
nosso coração se enche de alegria.
Entretanto, a rosa é a rosa desde o momento em que nasce até seu período de esplendor, 
e termina murchando e morrendo. 
A cada estágio que atravessa- semente, broto, botão, flor- expressa o melhor de si.
Também nós, em nosso crescimento e constante mutação, 
passamos por vários estágios. 
Vamos aprender a reconhecê-los, 
antes de criticar a lentidão de nossas mudanças.



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